Recentemente, a Prefeitura de São Paulo regulamentou o funcionamento das dark kitchens. O modelo de negócio gastronômico cresceu na capital nos últimos anos, sobretudo no período de pandemia de covid-19 – gerando uma série de reclamações por parte de moradores dos arredores. Barulho, poluição sonora e bloqueios no tráfego eram algumas dessas queixas. Azedou…
Porém, do ponto de vista comercial, as dark kitchens são bastante interessantes. Quem analisa pra gente seus aspectos positivos é a Renata Cohen, head de Marketing e Inovação na RG.
“O modelo das dark kitchens é resultado de uma combinação das necessidades de vários agentes: do consumidor, do empreendedor, das marcas e das plataformas de food delivery. Por parte do consumidor, disponibiliza entregas rápidas e, na maioria das vezes, com qualidade esperada. Por parte do empreendedor, permite a viabilidade de desenvolver negócios com investimentos menores – pois associam mais de uma operação em apenas um local, dividindo custos e estruturas, além de possibilitar a padronização de produção e logística: compras, estoques, recebimentos de mercadorias e entregas para os consumidores em qualquer tipo de cadeia (seca, refrigerada ou congelada).
Já sob o ponto de vista das marcas, este tipo de modelo traz para o negócio mais uma possibilidade de ponto de entrega, o que vai de encontro com estratégias de omnichannel. Para as plataformas de delivery é fundamental, pois são parte integrante de seus modelos de negócio, no sentido de incrementar as chances de capilaridade das empresas com as quais se relacionam.”