Desvendando os benefícios da Dieta Atlântica: um guia para a saúde metabólica e ambiental

Plano alimentar vem ganhando destaque por reduzir gordura abdominal e melhorar níveis de HDL

A crescente preocupação com a saúde e sustentabilidade alimentar impulsiona a busca por dietas tradicionais que possam abordar a complexa relação entre sustentabilidade ambiental e doenças dietéticas como a síndrome metabólica. Uma análise secundária de um ensaio clínico randomizado, envolvendo 574 participantes, revelou que uma intervenção baseada na dieta atlântica tradicional reduziu significativamente a incidência da síndrome metabólica. Embora não tenha havido diferença estatisticamente significativa nas emissões de pegada de carbono alimentar, esses resultados destacam o potencial das dietas tradicionais como modelos notáveis de padrões alimentares saudáveis e sustentáveis.

A Dieta Atlântica como exemplo de escolha saudável e sustentável

No contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a chamada universal por escolhas alimentares mais saudáveis e sustentáveis encontra respaldo na dieta atlântica, originária do noroeste da Península Ibérica. Essa dieta tradicional serviu como base para um estudo clínico de seis meses, o “Estudo da Dieta Atlântica da Galícia”, que explorou os efeitos dessa intervenção na saúde metabólica e ambiental. Os participantes foram divididos em grupos de intervenção e controle, revelando que a dieta atlântica reduziu significativamente o risco de síndrome metabólica, reforçando sua posição como uma escolha saudável e sustentável.

Métodos da intervenção e seus resultados

Durante os seis meses de intervenção, as famílias do grupo de intervenção receberam sessões educativas, aulas de culinária, materiais de apoio escritos e alimentos característicos da dieta atlântica. Os resultados mostraram uma redução significativa no risco de síndrome metabólica no grupo de intervenção, com menos componentes da síndrome em comparação com o grupo de controle. Surpreendentemente, a pegada de carbono alimentar não apresentou uma redução significativa, destacando a necessidade de compreender melhor os mecanismos subjacentes e a generalização para outras populações, considerando variações culturais e dietéticas regionais.

Conclusões e próximos passos

Este estudo fornece evidências cruciais de que uma intervenção alimentar centrada na família, baseada em uma dieta tradicional, pode reduzir o risco de síndrome metabólica. No entanto, mais pesquisas são possíveis para compreender os mecanismos subjacentes e a aplicabilidade desses resultados a outras questões. Considerando as variações culturais e dietéticas regionais, a dieta atlântica destaca-se como uma opção promissora para promover a saúde humana e planetária.

Para ler o artigo completo, acesse: 

Traditional Atlantic Diet and Its Effect on Health and the Environment

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